QUINTA FEIRA

Ursinho Cor de laranja é o de hoje! Já quase todo o grupo segue a sequência do mapa de registo da data, que tem os quadrados autocolantes com a cor de cada ursinho que será lá colado. E que boa forma de seguir esta sequência, pois ao segui-la as crianças estão a fazer a leitura na direção correta: da esquerda para a direita, sendo esta uma condição essencial para o desenvolvimento das competências a nivel da leitura e da escrita. Por isso é que é essencial as crianças habituarem-se desde cedo a treinarem a escrita ou numa primeira fase pré escrita começando pelo canto superior esquerdo (por exemplo, pedimos sempre às crianças antes de inicarem uma atividade na folha que registem o seu nome ou a sua idedentificação (simbolo ou garatuja para os mais pequenos) na folha, neste mesmo espaço e o outro elas também já sabem que será destinado para a "escrita" da data.

A seguir seguimos a rotina diária, que cada vez é mais rápida e eficaz pois as crianças já estão familiarizadas com a sequência dos passos a seguir:

Soletrar o nome do dia da semana corretamente, identificar as letras que o formam, proceder à divisão e à supressão silábica e ainda "arrumá-lo" na saquinha das sáilabas.
"É mais um nome para a saca das duas sílabas" constatam algumas crianças.

escolher os simbolos para o nosso mapa

O ursinho Quinta feira desta vez foi escolhido pelo Yeison que prontamente foi o 1º a pôr o dedo no ar.

 Depois o nome do ursinho colocado pela Soraia

e o número do dia de hoje , colocado pela Carolina que consegui fazer a leitura do dia anterior e responder corretamente ao dia de hoje: "hoje é dia 10".

Como se faz cor de laranja?

O Jogo era tmabém um momento esperado, mas este ursinho que nos trouxe uma linda mensagem de brincadeira e de exercitação corporal (algumas crianças até o identificaram com o ursinho da ginástica), trouxe-nos um desafio: fazer cor de laranja.

Inicialmente as crianças acharam estranho e disseram que não era um jogo ou uma brincadeira pois tinhamos na pintura cor de laranja. Mas quando algumas criança foram buscar o copo este estava vazio e claro que os mais autonomos foram logo ao armário das tintas procurar o frasco, mas este estava no fim.

E agora que queriamos tanto pintar. Mas podiamos pintar só tinhamos que fazer cor de laranja. A esta constatação a nossa pequenina Jéssica, deu-nos resposta imediata:

- "`Temos que juntar duas cores, o vermelho e o amarelo, como a história que contamos quando alguns meninos não estavam nesta escola (ou seja no ano anterior)."

Assim ela foi buscar o copo de tinta vermelha e o copo de tinta amarela. E assim em grupo de pares de dois elementos, propusemos às crianças escolherem uma cor e estamparem as mãos na sua folha e na folha do seu para e depois juntarem as duas mão de pintura amarela e vermelha, o resultado foi laranja, a alegria foi total e o divertimento também.

Já em grupo observamos o resultado da folha de cada criança e colocamos a simbologia matemática:

+, = (mais e igual).

Neste contexto foi fácil as crianças perceberem a soma das duas cores, laranja e vermelho e o resultado obtido, igual a laranja.

HORA DO LANCHE DA MANHÃ:

Hoje foi dia de comermos a nossa fruta: TANGERINA

Sguimos a nossa rotina autonomamente:

1º os meninos que vão acabando os trabalhos vão `lavar as mão, sentar-se na roda dos amigos e selecionam uma peça de fruta do cesto da fruta.

2º Descacam-na (neste caso) e põem as cascas no saquinho da fruta.

3º No fim lavam as mãos e a boca, despejam o seu saquinho  

4º e vão procurar a sua caderneta (têm que reconhercer o nome que escreveram) e sentam-se desfolhando-a e procurando o lugar do cromo para colar.

5º Por fim fecham e arrumam na caixa a sua caderneta e deitam o saquinho da fruta no lixo

Depois é só ir a correr para o recreio

No 2º momento da manhã dedicamos algum tempo ao que tinhamos combinado ontem: confecionar os adereços para a dramatização da história de S. Martinho:

Relembrando rapidamente a história, identificamos os personagens e os objetos que decidimos fazer.

Depois apresentamos um cavalo de cabo de pau, que a Elizabete tinha trazido como modelo para o nosso, mas este era mesmo especial, pois até fazia alguns sons: troteava e relinchava.

Foi uma delicia e cada um à vez explorou-o minuciosamente com as suas mãos.

Identificamos os olhos, a boca e as orelhas.

Ficamos a conhecer o nome dos cabelos compridos: CRINA e das cordas penduradas ao Pescoço: RÊDEAS e à volta da boca: CABEÇADA.

Estes termos passaram para rapidamente para o nosso dicionário.

Depois imitamos o son de trote do cavalo, exercicio em compasso lento e rápido, baixo e forte, algumas crianças fizeram o registo fotografico do mesmo.

 

Os exercicios de imitação de sons dos animais, como este de trote, têm a dupla função de exercitarmos os musculos faciais e ajudam-nos na corecção de distubios da lingagem, preparando-nos para a pronucnica correta de sons.

Ouvimos em cd o son da trovoada e imitamos verbalmente o som da chuva e de tempestada, que seria necessária para a realização da nuvem negra da história

Desta forma exploramos e verbalizamos em grande grupo os nossos conhecimentos, ouvimos os colegas e as suas experiências, organizando o nosso pensamento.

MÃOS À OBRA:

Realização do sol

 Realização da nuvem carregada de chuva

 Confeção do cavalo

A HISTÒRIA DA CASTANHA LILI

Apresentamos às crianças a história do castanheiro, do ouriço e da catanha explorando a simbologia tradicional do Magusto. Depois iniciamos uma série de brincadeiras matemáticas formando grupos de cinco castanhas. O 1º grupo as crianças colocaram-no na saca castanhinha Lili que eu ostentava ao pescoço.`Depois e também em grupo de cinco, as crianças foram realizar as suas sascas de castanha Lili, com as cores da castanhinha, esponjada. 

Os cartões que utilizamos para nos ajudar a formar grupos de 5 elementos, retornam ao seu lugar devidamente ordenados.