Área da Linguagem Oral

APRESENTAMOS OS NOSSOS GATINHOS:

Cá estão eles totalmente prontos e colocados à janela da sala. Foi um processo que envolveu muito treino e habilidades a nível da motricidade fina (destreza das mãos e dedos):

- Picotar,

- Descolar

- Pintar

- Colar

- Colocar no sítio correto as várias partes do corpo e acessórios (orelhas, foçinho, mãos, olhos e laço)

- Montagem correta do corpo (cabeça, corpo e rabo)

- fazer o furo e enfiar o cordel pelo furo para união do gato)

- Colocação na janela 

Trava linguas e lenga-lengas

 Os trava-linguas são "poesias" repetitivas em termos de sons, letras ou fonemas, com uma cadência ritmica, e sequencialidade de sons que  aparecem na frase, que exijem movimentos seguidos da língua que não são usualmente utilizados desta forma, o que provoca uma dificil articulação.

Os travalínguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem também para divertir e provocar uma disputa saudável entre amigos, pelo desafio em reproduzi- los sem errar.

A questão da velocidade acaba por ser facilmente percebida pelas crianças que ao tentar dizer o exercicio mais rápido, maior são as chances de não o concluir; estes exercicios ritmicos engraçados, provocam o riso e a atenção no grupo, pois todos estão à espera de ver quem consegue repetir o trava-lingua sem se enganar; estes têm também um carater pedagógico e formativo que está presente, encorajando de forma lúdica à participação (mesmo das crianças mais tímidas), ao treino fonológico, pela repetição da palavra.

Aqui está uma pequena seleção de trava-linguas que poderão explorar em família:

"R" do RATO TICO

Para treinarmos a consoante "R" a lenga-lenga tradicional do rato que roeu a rolha, da garrafa de rum do rei da Rússia.; esta foi pronunciada bem devagar, dando-se especial entoação á letra "R", para a destacarmos ainda mais na lenga lenga. 

Foi um exercicio muito divertido, provocando espontaneamente risos que não conseguiamos controlar...

Muitas vezes ficamos a meio da poesia e para que isso não acontecesse, fomos-la registá-la no papel. Estamos já tão habituados a registar tudo, que até os mais novos já dizem "temos que fazer n o papel" e depois há quem ainda diga: "Eu quero dizer mas preciso do papelpara ler".

E assim foi, depois de brincarmos verbalmente com a poesia, esta foi registada por cada uma das crianças, tendo para isso procurado algumas imagens nas revistas: garrafas, rolhas, ratos, coroas de rei. a falta de algumas imagens improvisamos o registo colando rolhas verdadeiras que encontramos na nossa caixa do material de desperdicio e imprimimos imagens do rato tico da história.

No primeiro registo coletivo que se fez, algumas crianças constataram o grande número de letras iguais: "tantos "R", é sempre igual". Pois é o som desta letra que nos dificulta verbalizar rapidamente a poesia.

Explorando de forma mais organizada o texto da poesia (trava-lingua) do Rato, decidimos escrever no papel somente as palavras começadas com a letra "R".

Para este propósito organizamos um jogo de perguntas, que serviram também para constatarmos a assimilação do conteudo da poesia, por parte de cada criança:

- QUEM comeu ...? - a esta resposta respondiam RATO;
-  O QUÊ..? - a ROLHA;
- de ONDE? - da garrafa
- de QUÊ? - de RUM
- de QUEM? - do REI
- de ONDE? - da Rússia
A cada resposta das crianças fomos registando a palavra e a criança circundava o R.

Desta constação de letras iguais em tantas palavras, passamos aos exercicios seguintes:

1º Fomos buscar à Oficina da escrita os jogos de letras (que andam um pouco esquecidos e substituidos pelo uso das novas tecnologias...) e as crianças em grupo escolheram um jogo para procurarem as letra "R" identificadas no nosso registo:  o conjunto númerico de RATOS realizado ontem. Para que não houvesse dúviudas quanto à letra a procurar seguimos a sugestãio da Sara, "por o R numa num circulo vermelho", ou seja circundar a letra R.

2º Depois passamos à identificação e à recolha da letra "R" de cada um dos jogos. 

3º Já em reunião de grande grupo, mostramos as letras "R" recolhidas de cada jogo: à seleção feita pela Jésica, algumas crianças constataram que as letras por si recolhidas, eram um pouco diferentes, chegando outras crianças a afirmar que não eram"R":

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- "Isso não é um "R" ! - afirmava o Diego

- "É, é ... eu sei que é só que é minúsculo" - respondia a Jéssica.

- "Mas eu não sei o que isso é " - afirmava o Filipe.

Este pequeno diálogo é sinónimo das várias concepções que cada criança já tem acerca da linguagem escrita, revelando vários conhecimentos que por diálogo e questionamento, partilham e estendem às outras crianças doo grupo, consolidando estas também as as suas aprendizagens.

A nossa conversa então continuou já de forma mais exploratória em volta do conceito de letra "R" maiúscula e "r"minúscula, o que nos levou a reexplorar os jogos para descobrirmos "r" minúsculos

E aqui está o registo coletivo com as letras "R" que cada um encontrou nos jogos da oficina da escrita:

Exploramos as imagens que cada grupo viu na caixa e que começavam por esta letra e outras que as crianças tinham conhecimento, no fim fizemos o registo coletivo da nossa descoberta, que será afixado para consulta, na Oficina da Escrita, quando estiver completamente acabado (ilustrado).

Ainda GATO E RATO

A HISTÓRIA DO TICO E DA SUA SOMBRA

Esta é "Uma história que aborda conceitos ligados à área de Conhecimento do Mundo, nomeadamente à físico-química.
Trata da luz / sombra e das suas características, de foi desenvolvida em torno da personagem de um pequeno rato, que depressa cativa os mais pequenos e os envolve numa procura activa de respostas para o problema lançado no final"      Juca

A história do Gato e do Rato da autoria da colega Juca permitiu-nos relembrar alguns conhecimentos acerca das sombras, que constatamos que o nosso ratinho da história não sabia,mas os meninos ensinaram:

- "A sombra Teca, não aparece na toca, pois lá não há luz"
- "Tá tudo escuro"
- "O gato não pode comer a Teca, porque ela era uma sombra"
-
Vejam a história:

Conclusão:  Esta história não apresenta um final para qualquer uma das personagens, pelo que se preteendeu observar se as crianças poderiam antecipar um final para esta história; para isso surgiu a questão:

"O que é que aconteceu ao Tico, à Teca e ao Gato?

E algumas crianças prontamente acabaram a história:

Diego: "Aposto que o RATOfoi lá para fora porque ele gostava tanto da sua sombra amiga que não sse importava de morrer"

Lara: "O Rato foi para aluz e o Gato meteu o Rato para dentro (engoliu)"

Sara: "O Rato não podia sair da toca, porque estava lá fora o Gato. Nunca mais saiu"

Tatiana: "O Rato esperou que o Gato saisse de lá e depois o Rato foi procurar comida e a sua sombraa Teca"

Finais diferentes, pensados com cuidado e revelados verbalmente em grande grupo. Assim a história terminou como cada um a imaginou. Assim aaprendemos a estruturar o nosso pensamento, a comunicar as nossas intenções e a transmiti-las ao grande grupo.

História partilhada com gestos:

Enquanto a história foi sendo contada, as crianças participaram exprimindo por gestos as atitudes do pequeno RATO e do grande GATO, associando as palavras à mimica:

"O Gato cheirava o Rato na sua toca"

 O Gato tinha fome e queria comer o Rato 

 O Rato estava com muito frio dentro da sua toca 

E o Gato continuava a espreitar lá para dentro da toca, à espera do Rato

A Linguagem Matemática e a Escrita foram apareceram normalmente nos registos partilhados em grande grupo, através das imagens de GATOS e RATOS distribuidos às crianças:

Formamos o grupo do GATOS e o grupo dos RATOS.

E para que não houvesse alguma confusão com as duas palavras, escrevemo-las utilizando tinta de duas cores diferenciadas (preto e vermelho) e identificamos as letras iguais e as letras difierenmtes que lhe conferiam a leitura e significado diferente:

O grupo das crianças que tinha RATOS colo-os na folha

E o outro grupo colou as imagens de GATOS na outra folha

 No final as crianças que se disponibilizaram para circundarem o grupo e procederem à contagem dos animais comunicaram ao grande grupo o número de animais em cada um:

Chegamos então à conclusão que havia muitos mais GATOS do que RATOS nesses grupos.

Continuamos a trabalhar na área da Linguagem, associando-a à área da Expressão Corporal.

Com o tema dos gatos, desta vez exploramos a canção dos 3 Gatinhos e já com a cara pintada com uns grandes bigodes pretos (e brancos, no caso da Lara) divertimo-nos a andar pela sala, explorando  alguns conceitos de organização espacial:

ao lado, atrás e à frente, GATOS, GATAS e GATINHOS, tiveram de andar (de quatro patas e a miar é claro).
Constituimos e exploramos várias familias de gatos, sem filhos gatinhos e com filhos gatinhos; divertimo-nos assim a aprender e a situarmo-nos no espaço, adquirindo vários conceitos de localização em relação a um determinado ponto.

Já na área de trabalho individual exploramos as atividades de expressão plástica, picotando, recortando, colando e decorando gatinhos de vários tamanhos os quais irão ser montados num mobil.
Estão a ficar muito interessantes. Amanhã já os poderemos mostrar.

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Ainda tivemos tempo para umas mini dobragens de dedoches de gatos e de gatinhas, que foram para casa, para saudarem os pais com a canção que aprendemos.

GATOS OU RATOS?

Quando queremos dizer uma palavra e afinal "sai" outra!

"Na nossa escola há "Gatos" eu vi, eu vi,!" afirmou o Daniel Magalhães, aquando das noticias em grande grupo.
- GATOS ou RATOS? questionamos em grupo
- "GATOS, GATOS GATOS".... Daniel Magalhães.
- Como os da nossa poesia, canção, jogo e dedoches?
- "Não dos outos! - afirmava o Daniel já sem achar grande piada às contestações do grupo.

- AH então são RATOS.
- Sim , sim. - Daniel Magalhães.

E assim se fechou a discusão, mas não a conversa:

Decidimos escrever as duas palavras: uma em cada folha e fazer algumas rimas em torno da palavra GATO.
                                                          O QUE RIMA COM GATO?

Estas foram algumas palavras que surgiram no grande grupo e que ficamos de completar amanhã. Veremos quem se lembra de acrescentar mais algumas rimas com GATO ao nosso placar.


Aqui está a Canção dos 3 gatinhos que temos andado a explorar

Sexta feira

Cumprimos pela 2ª vez a nossa rotina de arrumar os trabalhos e agora já de uma forma mais organizada e participda pelas crianças, que muito gostaram de rever os trabalhos. Foi mais um momento em que cada um explorou visualmente o que fez e mostrou ao colega do lado. Constatamos que há ainda muitos trabalhos sem nome (mesmo os mais pequenos já fazem uns rabiscos com os quais se identificam e reconhecem as suas produções) os quais temos depois muita dificuldade em reconhecer, por isso combinamos que temos que arranjar uma forma de lembrar os mais distraídos para terem esta responsabilidade, pois a nossa caixa dos trabalhos está cheia de trabalhos que não são reconhecidos e gostamos muito de a ver vazia e com os trabalhos arquivados nas capas e pastas.
Aliás no fim de arquivarmos mais uma vez as crianças bateram palmas e ... porque não tornar este gesto uma rotina...

Os nossos alunos pequenos e maiores estão de parabéns:  as pastas já estão a ficar cheias de trabalhos interressantes que ilustram as aprendizagens e evolução de cada um.
Por isso têm ireito a palmas.

Já recebemos, testamos e utilizamos o nosso novo material de audio - FONES com MICRÓ e MICRÓ para gravação.

O que já gravamos:

A canção dos bons dias

A Poesia do Xadrês

GATOS E OUTROS ANIMAIS

Para realizarmos estes jogos tivemos que nos separar por 3 mesas de trabalho, que escolhemos de acordo com as nossas preferências.

Jogo 1 Mesa 1

Dominó de Sombras  de animais

Objetivo: descobir a quem pertence a sombra e associá-la ao animal correspondente 

Grau de dificuldade: para os 3 anos= dificil;  4 e 5 anos = médio

Jogo 2 Mesa 2

Cartas de memórias de animais

Objetivo: descobri duas imagens iguais que estão colocadas ao contrário

Grau de dificuldade: para os 3, 4 anos= médio, 5 anos= fácil

Jogo 3 Mesa 3

Dominó de imagens de animais

Objetivo: associar a imagem correspondente nos dois lados da fila o dominó

Grau de dificuldade: para os 3 anos=médio , 4, 5 anos= fácil

APRENDER COM O MANUSEAMENO DE LIVROS

Já de tarde, chegados à sala tivemos uma pequena surpresa: cada criança tinha no seu livro para explorar sozinho.

Entramos ordeiramente, com muito cuidado, de mãos dadas e demos uma volta à nossa roda dos amigos para darmos uma rápida vista de olhos a todos os livros.

Depois paramos no noso lugar e sentamo-nos para explorar livremente o livro.

Vimos a capa, viramos as páginas para ver as imagens

 

Depois de já sabermos um pouco do nosso livro apresentamo-lo ao resto do grupo:

Descobrimos a capa e o que lá estava: a ilustração, o título do livro, o nom do Autor e do Ilustrador e ainda, nalguns casos, o nome da Editora.

Descobrimos ainda que os livros têm uma parte à qual chamamos lombada e que nem todas as lombadas são iguais; comparamos alguns livrros e umas lombadas tinham letras escritas que lêmos e reconhecemos como sendo o titulo do livro e outras o nome do autor.

Ah e havia uns livros quue tinham uma etiqueta azul, que logo os mais velhos identificaram como sendo a mesma que têm os outros livros que estão na biblioteca na prateleira dos Azuis.

Por fim, aporendemos como colocar os livros na nossa biblioteca: de lombada virada para nós, para podermos reconhecer facilmente o livro, ver e "ler" o título do mesmo.

O diálogo seguiu para a utilização do mesmos e verrificamos que a est respeito as crianças já sabiam muiita coisa sobre os cuidados básicos no manuseamento dos livros, mas que por vezes têm dificuldade em cumprim-las. Para ser mais fácil registamos tudo o que de importanmte dissemos e ilustramos o nosso texto com imagens, para ajudar os "meninos a lembrar as coisas importanmtes a fazer com os livros na biblioteca.

As conclusões foram mostradas e lidas ao grupo e afixadas em local visivel para todos.