O nosso tempo de exploração do PNL, hoje foi dinamizado pela Profª Ana da Biblioteca que nos trouxe uma pequena história dedicada à cooperação e à amizade que nos fez repensar algumas atitudes e gestos que temos às vezes com os colegas.
Ora vejam o conteúdo da Fábula:
Ora vejam o conteúdo da Fábula:
A Fábula conta a história de um pequeno rato que sem grande cautela, saiu atordoado da sua toca e acabou por cair entre as garras de um
leão.
O rato ficou apavorado e logo começou a pedir misericórdia.
O rei
dos animais lhe concedeu a liberdade, ou por piedade ou por não estar
com fome.
Certo dia, foi a vez do leão cair numa armadilha que não tinha visto. Rugiu, tentou de várias formas sair da mesma, mas o seu grande esforço não lhe serviu de nada. Tudo em vão.
Apareceu então o
rato e começou calmamente a roer as cordas da armadilha.
Finalmente
conseguiu libertar seu benfeitor e, assim, pagar a dívida.
Moral
- Uma boa ação ganha outra.
- Os pequenos amigos podem se revelar os melhores aliados.
- Não nos devemos achar melhor que os outros pois todos são iguais…
ÚLTIMO DIA DO MÊS
A constatação de que não havia mais espaço para amanhã marcarmos a presença, levou-nos depressa a concluir que aquele mapa de presença de FEVEREIRO tinha chegado ao fim e como tal teríamos que o analisar quanto ás faltas e presenças dadas.
Foi o que fizemos em grupos de 5 criança; à mesa, bem sentados e com vontade de analisar e reflectir-mos juntos:
Análise e Monitorizarão do Mapa de Presenças:
Foto 4, 5 e 6 - Percorrer o caminho do mapa, procurar, identificar e contar as faltas
Foto 7 - Mas que maravilha " ...não tenho nenhuma falta e eu só tenho uma pois foi quando fui ao dentista!"
Foto 8 - Por fim, pintar o número de quadradinhos correspondentes ao número de faltas dadas.
Pela primeira vez analisamos ao pormenor o mapa de atividades, constatando de perto as áreas mais e menos frequentadas. Através deste procedimento cada criança pode tomar consciência que durante este mês, há áreas onde nunca trabalhou ou esteve presente muito poucas vezes em detrimento de outras.
E como todas as áreas são importantes pois apresentam materiais e possibilidades diversificadas de exploração, e por isso são fontes de valiosas aprendizagens, torna-se importante que também sejam exploradas, pelo que esta análise leva à reflexão das crianças e à posterior mudança nas suas escolhas futuras, que deverão ter esta avaliação em conta.
É este auto questionamento, que as próprias crianças fazem quando vêm o mapa, que feito continuadamente, leva a assumir responsabilidades e a mudanças de comportamentos.
COMO PROCEDEMOS:
Fomos ao mapa para contar quantas vezes estivemos em cada área (uma de cada vez).
Nota: Não contamos os círculos que não estavam preenchidos pois levantaram-nos muitas dúvidas àcerca se estivemos realmente nesta área e se somente no final do tempo de trabalho nos esquecemos de o pintar ou se realmente marcamos a área e depois por qualquer motivo não a frequentamos.
Há crianças que nem precisaram de se
levantar, pela proximidade da mesa do mapa, pelo que fizeram do lugar
esta leitura apenas com um rápido desvio de olhos.
Depois preenchemos o quadradinho com o número (quem já o sabe representar) ou uma simbologia à escolha.
Por último questionamos cada umas das crianças sobre as áreas onde
tinham estado mais, menos ou nenhuma vez. Referindo-se que era
importante pensarem no próximo mapa em trabalharem também nestas áreas.
Observação à qual respondi que amanhã poderemos analisar e avaliar e outros mapas, nomeadamente o do QUERO CONTAR, ESCREVER OU MOSTRAR e ainda o dos Projetos em curso
TARDE: Carta ou Convite?
Constatamos que após algumas ausências hoje, o Lázaro retornou as atividades, pelo que prontamente a Jéssica lembrou que tinha que lhe entregar "aquilo". Sussurrando baixinho.
Como a nossa Sara, está sempre atenta de olho em tudo referiu muito alto desafiando a Jéssica, "é o CONVITE, oh professora, não te lembras que ela já entregou aos outros meninos convidados?"
O Diego também participou no diálogo quando ouviu a palavra festa, "ah e eu não fui!, não me lembrei!"
E o Nelson também: "Era a carta não era professora?"
O diálogo continuou quando indaguei: "bem a que é que vocês se referem? Convite, carta.
E o grupo continuou em coro, uns referindo que era carta outros convite.
E lá perguntando as diferenças e as semelhanças entre estas duas coisas, em conclusão deste diálogo muito construtivo ficamos e registamos que:
SEMELHANÇAS:
- Carta é para ir para o correio embrulhado no outro papel (envelope), referia o Diego;
- O convite também às vezes vai, se estivermos longe ou doentes e não pudermos entregar na mão.
DIFERENÇAS:
- Carta é para dizer alguma coisa, novidade, noticia ...
- Convite é para convidar para uma festa.
E assim com estas diferenças pequenas e simples, falamos no essencial.
Depois pedimos à Jéssica para ir buscar o CONVITE que constatamos que não vinha embrulhado, mas dentro de um envelope: EN - VE - LO -.PE (referia a Sara, lentamente, mas alto quando observou que alguns omitiam algumas palavras ou substituíam umas letras por outras, soando a muita coisa, mas não a ENVELOPE.)
A Elizabete arranjou-nos diferentes tamanhos de envelopes, que foram colocados ao lado do envelope da Jéssica.
Depois foi preciso arranjar uma carta e lembramo-nos que há pouco tempo tinhamos recebido uma referente a uma criança.-
Quando mostramos a carta, facilmente a simbologia do Centro de Saúde foi reconhecida: É do médico.
É minha, é minha.... eu fui ao doutor levar picas npo braço, no ombro e no ..."
"Mas de quem é professora?"
Para permitir o raciocínio lógico e favorecer o pensar acerca deste assunto: demos algumas pistas.
Bem é de uma criança do sexo masculino - "Menino, responderam alguns"
Meninos de pé!
A pedido de alguns mais curiosos, lemos um pouco da carta e fomos fazendo algumas perguntas, por exemplo se conheciam a Doutora Margarida Gonçalves do Hospital, se tinham dificuldades na linguagem e andavam na terapia, o que levou de imediato a que um grande grupo de rapazes se sentasse e ficassem assim excluídos como sendo DESTINATÁRIO (mais uma palavra para o nosso dicionário).
Até que chegamos ao aluno em questão,
que depois comprovou o seu nome na carta.
Foi um tempo muito interessante e produtivo. Aqui estão as fotos que o ilustram: